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Receita de Mochi em 13 passos

Receita de Mochi em 13 passos
Doces e sobremesas

Receita de Mochi em 13 passos 

Fazer mochi, o famoso doce japonês feito de arroz glutinoso, é mais simples do que parece! Ele tem uma textura única, elástica e levemente doce, perfeito para acompanhar chás ou rechear com sabores deliciosos como doce de feijão azuki ou frutas frescas. Aqui vai uma receita tradicional usando farinha de arroz glutinoso.

Ingredientes para o mochi

  • 200g de farinha de arroz glutinoso (não é o arroz comum, procure “sweet rice flour” ou “mochiko” em lojas asiáticas)

  • 200ml de água

  • 100g de açúcar (ajuste ao seu gosto)

  • Amido de milho ou fécula de batata (para polvilhar)

  • Ingredientes para o Recheio (opcional):
  • Doce de feijão azuki (anko) ou Frutas frescas (morangos pequenos são os mais populares)

Instruções

  • Em uma tigela grande, misture a farinha de arroz glutinoso com o açúcar.
  • Adicione a água aos poucos, mexendo com uma colher ou batedor até formar uma massa líquida e homogênea.
  • Transfira a mistura para um recipiente próprio para micro-ondas ou panela a vapor.
  • No micro-ondas: Cozinhe por 1 minuto em alta potência, retire e mexa com uma espátula. Repita em intervalos de 30 segundos, misturando entre cada etapa, até que a massa fique elástica e translúcida (leva cerca de 2-3 minutos no total).
  • No vapor: Coloque a tigela sobre uma panela com água fervendo. Cozinhe por cerca de 15 minutos, mexendo ocasionalmente, até obter a textura desejada.
  • Polvilhe uma superfície limpa com bastante amido de milho ou fécula de batata. Isso evitará que a massa grude nas mãos.
  • Transfira a massa cozida para a superfície polvilhada e espere esfriar um pouco (cuidado, ela estará quente).
  • Polvilhe mais amido sobre a massa e trabalhe com cuidado, moldando-a em um formato uniforme.
  • Corte a massa em pedaços iguais (cerca de 10-12 porções).
  • Achate cada pedaço em um pequeno disco com as mãos ou um rolo polvilhado.
  • Adicione o recheio desejado no centro (uma colher de chá de anko ou um morango pequeno, por exemplo).
  • Feche a massa sobre o recheio, formando uma bolinha lisa. Certifique-se de selar bem para que o recheio não vaze.
  • Polvilhe os mochis prontos com mais amido para evitar que grudem e sirva em temperatura ambiente. Se preferir, leve-os à geladeira por alguns minutos para uma textura mais firme.

Dicas Extras:

  • Se você não gosta de doce de feijão azuki, pode rechear com ganache de chocolate, creme de amendoim ou mesmo frutas cristalizadas.
  • A versão simples sem recheio é chamado de “shiratama mochi” e pode ser servido com caldas doces como mel ou kinako (farinha de soja tostada e açúcar).
  • Para um visual divertido, adicione corantes alimentícios à massa antes de cozinhar.

Com essa receita, você poderá criar doces deliciosos e adaptá-los ao seu gosto! É uma sobremesa que surpreende tanto pelo sabor quanto pela textura!

Conheça um pouco da história desse doce:

Poucos alimentos no mundo conseguem capturar tanto a essência de uma cultura como o mochi faz para o Japão. Este pequeno doce, feito de arroz glutinoso, é mais do que uma sobremesa deliciosa. Ele é um símbolo de tradição, celebração e conexão espiritual. A história da receita remonta a séculos, atravessando eras de mudanças políticas, avanços tecnológicos e transformações culturais.

A história desse doce começa com o cultivo do arroz no Japão, que foi introduzido ao arquipélago há mais de 2.000 anos. O arroz logo se tornou um pilar fundamental da vida japonesa, não apenas como alimento, mas também como elemento central em rituais e práticas religiosas. O arroz glutinoso, conhecido como “mochgome”, era considerado especial devido à sua textura pegajosa e capacidade de ser moldado. Ele era usado para criar bolos de arroz que simbolizavam boa sorte, prosperidade e união.

A palavra “mochi” tem origens ligadas ao termo japonês “motsu”, que significa “manter” ou “sustentar”. Isso reflete a crença de que o mochi sustenta a vida e traz boas energias. Em suas primeiras aparições, o mochi era preparado de forma rudimentar e reservado para cerimônias religiosas e festivais, em especial aqueles ligados à colheita. Ele era oferecido como presente aos deuses xintoístas em troca de boas colheitas e proteção.

Com o passar do tempo, ele ganhou um lugar especial nas principais festividades japonesas. Uma das mais conhecidas é o Ano Novo Japonês (“Shōgatsu”), onde o mochi desempenha um papel central. Durante essa época, as famílias preparam e consomem o kagami mochi, um arranjo simbólico de dois bolos de mochi sobrepostos, frequentemente decorados com um pequeno fruto cítrico chamado daidai. O kagami moch representa a continuidade entre as gerações, o ciclo da vida e a esperança por um ano próspero.

Outra tradição que envolve o mochi é o Hinamatsuri, o Dia das Meninas, celebrado em março. Durante essa data, as famílias oferecem o hishi mochi, uma versão em formato de losango e colorido em camadas de verde, branco e rosa, simbolizando a natureza, a pureza e a saúde. Esses eventos mostram como o mochi está profundamente enraizado na cultura japonesa, transcendo seu papel de alimento para se tornar um objeto de significado espiritual e cultural.

A preparação tradicional do mochi, conhecida como mochitsuki, é um verdadeiro evento comunitário. Nessa prática, o arroz glutinoso é cozido e depois batido em um pilão de madeira chamado “usu”, utilizando um grande martelo de madeira conhecido como “kine”. O processo requer coordenação, pois enquanto uma pessoa bate o arroz com o kine, outra o vira e o molha, garantindo que a massa fique homogênea e elástica.

O mochytsuki não é apenas um momento de preparação do alimento, mas também uma ocasião de união entre famílias e comunidades. Ele simboliza o trabalho em equipe, a dedicação e a gratidão pelos frutos da terra. Embora atualmente o processo seja frequentemente mecanizado, muitas regiões do Japão ainda mantêm essa tradição viva, especialmente durante festivais e celebrações de Ano Novo.

Ao longo dos séculos, o mochi evoluiu para muito mais do que um simples bolo de arroz. Ele passou a ser usado como base para uma grande variedade de sobremesas e pratos, ganhando diferentes formas e sabores. O daifuku, por exemplo, é um dos tipos mais populares. Ele consiste em uma fina camada de mochi recheada com doce de feijão azuki (anko) ou outros recheios, como morango, creme ou matcha.

Outro exemplo é o warabi mochi, uma variante gelatinosa feita com fécula de samambaia e frequentemente polvilhada com kinako (farinha de soja tostada) e açúcar. Em regiões litorâneas, o mochi é usado em pratos salgados, como o ozoni, uma sopa tradicional servida no Ano Novo que combina pedaços de moch com vegetais e caldo dashi.

Nos tempos modernos, o mochi também encontrou espaço em contextos internacionais. No Ocidente, ele se popularizou principalmente como sobremesa congelada, o mochi ice cream, onde a massa de mochi envolve uma camada de sorvete. Essa adaptação levou o mochi a novos mercados e ajudou a difundir sua fama globalmente.

Ao longo de sua história, o doce manteve seu papel simbólico como alimento de união, prosperidade e sorte. Sua textura elástica é frequentemente associada à resiliência e à capacidade de superar desafios. Em casamentos e outras celebrações importantes, ele é servido como um gesto de boa fortuna e harmonia.

O mochi também carrega um elemento de nostalgia para muitos japoneses. Seu sabor e textura remetem à infância, às celebrações em família e às tradições que são passadas de geração em geração. Mesmo em um mundo onde a conveniência frequentemente supera a tradição, ele permanece como um elo entre o passado e o presente.

Hoje, ele continua a ocupar um lugar especial na culinária japonesa e internacional. Ele é encontrado em feiras, supermercados e restaurantes, desde estabelecimentos tradicionais até lojas modernas de sobremesas. Apesar de sua crescente popularidade fora do Japão, ele nunca perdeu sua identidade cultural.

Com a globalização, o mochi está se transformando e se adaptando a diferentes paladares, mas sua essência permanece intacta. Seja em uma celebração tradicional no Japão ou como uma sobremesa inovadora em um restaurante ocidental, o mochi continua a encantar e a conectar pessoas ao redor do mundo.

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